O homem está em permanente reconstrução; por isto é livre: liberdade é o direito de transformar-se!
Assim sou EU....
A menina de olhos castanhos, do cabelo comprido, do sorriso sincero, da risada esquisita, dos sonhos impossíveis, da esperança interminável, de insegurança constante, dos amigos perfeitos, do coração enorme.
Aquela que se apaixona, que se esquece dos erros, que se envergonha de tudo, que se sente sozinha, e que nunca desiste. A menina que precisa ser protegida, que chora por tudo, que morre de medo, que ama a vida, que se desespera, que aproveita cada segundo, que é romântica, que fica feliz com um abraço, que sonha demais, que pensa demais, que complica demais e que deseja apenas ser feliz!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Durante minha estada no castelo alugado por uma
revista brasileira em Brissac, França, um jornalista da região vem me
entrevistar. No meio da conversa, assistida por outras pessoas, ele quer
saber: “Qual foi a melhor pergunta que um repórter já lhe fez?”
Melhor pergunta? Acho que já me fizeram todas as perguntas, menos a
que ele acaba de fazer. Peço tempo para pensar, estudo as muitas coisas
que queria dizer e nunca quiseram saber. Mas no final, confesso: “Acho
que foi exatamente esta. Já tive perguntas que me recusei a comentar,
outras que me permitiram falar sobre temas interessantes, mas esta é a
única que não tenho como responder com sinceridade”.
O jornalista anota. E diz: “Vou lhe contar uma interessante história.
Certa vez fui entrevistar Jean Cocteau. Sua casa era um verdadeiro
amontoado de bibelôs, quadros, desenhos de artistas famosos, livros.
Cocteau guardava tudo, e tinha um profundo amor por cada uma daquelas
coisas. Foi então que, no meio da entrevista, eu resolvi perguntar: ‘se
esta casa começasse a pegar fogo agora, e você só pudesse levar uma
coisa consigo, o que escolheria?’”
“E o que Cocteau respondeu?”, pergunta Álvaro Teixeira, responsável
pelo castelo onde estamos, e grande estudioso da vida do artista
francês.
“Cocteau respondeu: ‘Eu levaria o fogo’”.
E ali ficamos todos, em silêncio, aplaudindo no íntimo do coração a resposta tão brilhante.
Sorriso, diz-me aqui o dicionário, é o acto de sorrir. E sorrir é rir
sem fazer ruído e executando contracção muscular da boca e dos olhos.
O sorriso, meus amigos, é muito mais do que estas pobres definições, e eu pasmo ao imaginar o autor do dicionário no acto de escrever o seu verbete, assim a frio, como se nunca tivesse sorrido na vida. Por aqui se vê até que ponto o que as pessoas fazem pode diferir do que dizem. Caio em completo devaneio e ponho-me a sonhar um dicionário que desse precisamente, exactamente, o sentido das palavras e transformasse em fio-de-prumo a rede em que, na prática de todos os dias, elas nos envolvem.
Não há dois sorrisos iguais. Temos o sorriso de troça, o sorriso superior e o seu contrário humilde, o de ternura, o de cepticismo, o amargo e o irónico, o sorriso de esperança, o de condescendência, o deslumbrado, o de embaraço, e (por que não?) o de quem morre. E há muitos mais. Mas nenhum deles é o Sorriso.
O Sorriso (este, com maiúsculas) vem sempre de longe. É a manifestação de uma sabedoria profunda, não tem nada que ver com as contracções musculares e não cabe numa definição de dicionário. Principia por um leve mover de rosto, às vezes hesitante, por um frémito interior que nasce nas mais secretas camadas do ser. Se move músculos é porque não tem outra maneira de exprimir-se. Mas não terá? Não conhecemos nós sorrisos que são rápidos clarões, como esse brilho súbito e inexplicável que soltam os peixes nas águas fundas? Quando a luz do sol passa sobre os campos ao sabor do vento e da nuvem, que foi que na terra se moveu? E contudo era um sorriso.
O sorriso, meus amigos, é muito mais do que estas pobres definições, e eu pasmo ao imaginar o autor do dicionário no acto de escrever o seu verbete, assim a frio, como se nunca tivesse sorrido na vida. Por aqui se vê até que ponto o que as pessoas fazem pode diferir do que dizem. Caio em completo devaneio e ponho-me a sonhar um dicionário que desse precisamente, exactamente, o sentido das palavras e transformasse em fio-de-prumo a rede em que, na prática de todos os dias, elas nos envolvem.
Não há dois sorrisos iguais. Temos o sorriso de troça, o sorriso superior e o seu contrário humilde, o de ternura, o de cepticismo, o amargo e o irónico, o sorriso de esperança, o de condescendência, o deslumbrado, o de embaraço, e (por que não?) o de quem morre. E há muitos mais. Mas nenhum deles é o Sorriso.
O Sorriso (este, com maiúsculas) vem sempre de longe. É a manifestação de uma sabedoria profunda, não tem nada que ver com as contracções musculares e não cabe numa definição de dicionário. Principia por um leve mover de rosto, às vezes hesitante, por um frémito interior que nasce nas mais secretas camadas do ser. Se move músculos é porque não tem outra maneira de exprimir-se. Mas não terá? Não conhecemos nós sorrisos que são rápidos clarões, como esse brilho súbito e inexplicável que soltam os peixes nas águas fundas? Quando a luz do sol passa sobre os campos ao sabor do vento e da nuvem, que foi que na terra se moveu? E contudo era um sorriso.

Eu, em busca de mim mesmo, como queria Sócrates.
Eu, sendo o que sou, mas diante da possibilidade de tornar-me outro,
assumir-me com mais plenitude.
Eu, ser em estado de vir a ser, como tão bem intuía a metafísica aristotélica.
Eu, potência de um lugar que ainda não me tornei porque ainda não ousei ir buscar.
Edmund Hillary foi o primeiro homem a subir o
Everest, a montanha mais alta do mundo. Seu feito coincidiu com a
coroação da Rainha Elizabeth, a quem dedicou a conquista, e de quem
recebeu o título de “Sir”.
Um ano antes, Hillary já havia tentado a escalada, e fracassara por
completo. Mesmo assim, os ingleses reconheceram seu esforço, e o
convidaram a falar para uma numerosa platéia.
Hillary começou a descrever suas dificuldades, e, apesar dos aplausos, dizia sentir-se frustrado e incapaz.
Em dado momento, porém, largou o microfone, aproximou-se da enorme gravura que ilustrava seu percurso, e gritou:
“Monte Everest, você me venceu esta primeira vez. Mas eu irei
vencê-lo no próximo ano, por uma razão muito simples: você já chegou ao
máximo de sua altura, enquanto eu ainda estou crescendo!”
Eis algumas das coisas que aprendi na vida:
Que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isto.
Que levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la.
Que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam.
Que as circunstâncias e o ambiente têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Que ou você controla seus atos, ou eles o controlarão.
Aprendi que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências.
Que paciência requer muita prática.
Que existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.
Que algumas vezes a pessoa que você pensa que vai lhe dar o golpe
mortal quando você cai, é uma das poucas que lhe ajudam a levantar-se.
Que só porque uma pessoa não o ama como você quer, não significa que ela não o ame com tudo o que pode.
Que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens: seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém. Na maioria das vezes você tem que perdoar a si mesmo.
Que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido; o mundo não pára, esperando que você o conserte.
Eis o procedimento adotado pelos treinadores de circo, para que os elefantes jamais se rebelem – e eu desconfio que isso também se passa com muita gente.
Ainda criança, o filhote é amarrado, com uma corda muito grossa, a uma estaca firmemente cravada no chão. Ele tenta soltar-se várias vezes, mas não tem forças suficientes para tal.
Depois de um ano, a estaca e a corda ainda são suficientes para manter o pequeno elefante preso; ele continua tentando soltar-se, sem conseguir. A esta altura, o animal passa a entender que a corda sempre será mais forte que ele, e desiste de suas iniciativas.
Quando chega a idade adulta, o elefante ainda se lembra que, por muito tempo, gastou energia à toa, tentando sair do seu cativeiro. A esta altura, o treinador pode amarrá-lo com um pequeno fio, num cabo de vassoura, que ele não tentará mais a liberdade.

Olho para trás e vejo aquela menina que queria entender tudo,
com medo de que não coubesse tamanha quantidade
de informação dentro de si.
coube e ainda cabe.
E quanto mais entra, mais sobra espaço para a dúvida.
compreendo hoje que nunca entenderei a morte, os sonhos,
a sensação de dejá-vu e as premonições.
Nunca entenderei por que temos empatia com uma pessoa
e nenhuma com outra.
Não entendo como o mar não cansa, nem o sol.
Não compreendo a maldade,
ainda que a bondade excessiva também me bote medo.
As próximas 24 horas vão ser de fundamental importância na sua vida.
Esqueça o que você foi no passado. Isto não conta, porque estes momentos já foram vividos e estão na memória do tempo. Mesmo que você conheça suas outras encarnações, ou tenha descoberto a pista para solucionar traumas infantis, esqueça o passado.
Esqueça o futuro. Primeiro, porque Deus tem sua própria maneira de escrever nossos destinos, e não adianta tentar adivinhar o que passa em Sua cabeça. Segundo, porque – até o dia de amanhã – você só tem 24 horas para viver.
Tenha coragem de aproveitá-las, fazendo coisas que você sempre quis. É para isto que você está no mundo. É para isto que Deus lhe dá, todos os dias, às 24 horas mais importantes de sua vida...
Esqueça o que você foi no passado. Isto não conta, porque estes momentos já foram vividos e estão na memória do tempo. Mesmo que você conheça suas outras encarnações, ou tenha descoberto a pista para solucionar traumas infantis, esqueça o passado.
Esqueça o futuro. Primeiro, porque Deus tem sua própria maneira de escrever nossos destinos, e não adianta tentar adivinhar o que passa em Sua cabeça. Segundo, porque – até o dia de amanhã – você só tem 24 horas para viver.
Tenha coragem de aproveitá-las, fazendo coisas que você sempre quis. É para isto que você está no mundo. É para isto que Deus lhe dá, todos os dias, às 24 horas mais importantes de sua vida...
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
A tradição mágica nos fala de uma porta que
precisamos cruzar toda vez que alguma coisa nos empurra para a mudança.
“Esta porta tem duas colunas”, dizem. “Uma se chama medo, outra se chama
desejo”. O medo do desconhecido, e o desejo de permanecer em um mundo
confortável, ao invés de arriscar um passo no escuro.
Nada disto, porém, está escrito na porta: está escrito nas CO-LU-NAS.
Existe um espaço no meio por onde podemos passar. Tudo que temos que
fazer é não deixar o medo transformar-se em pânico. O pânico paralisa o
coração e a mente.
O medo pode nos fazer suar frio, mas em compensação nos ajuda a
simplificar nossas vidas. Quando estamos com medo, também estamos
concentrados, pensando apenas nas coisas que são verdadeiramente
importantes para nós. O medo nos faz prestar mais atenção ao nosso
próximo e ao mundo que nos cerca.
Todos nós sabemos que nossos momentos mais corajosos foram aqueles em que tomamos certas atitudes. Com medo.
“A vida é uma metáfora” (Williams)
“A vida é uma espaçonave que veio sem manual de instruções” ( Mannister)
“A vida é trabalho” ( Marx, comunista)
“A vida é trabalho” (Henry Ford, capitalista)
“A vida é um cabaret” (Liza Minelli)
“A vida é uma peça de teatro; o que conta não é o enredo, mas o trabalho do ator” (Seneca)
“A vida é um trombone; se você não sopra, ele é inútil” (W.C. Ande)
“A vida é um violino, que você aprende a tocar em público” (Samuel B.)
“A vida é uma canção cuja letra foi escrita por Deus, cuja melodia é escrita por nós. Podemos fazer uma balada, uma peça clássica, ou um blues bem triste (Eleanor Willer)”
“A vida é uma simples letra de alfabeto; não tem nenhum sentido sozinha. Precisa fazer parte de frases” (Jewish Theological Seminary)
“A vida é uma espaçonave que veio sem manual de instruções” ( Mannister)
“A vida é trabalho” ( Marx, comunista)
“A vida é trabalho” (Henry Ford, capitalista)
“A vida é um cabaret” (Liza Minelli)
“A vida é uma peça de teatro; o que conta não é o enredo, mas o trabalho do ator” (Seneca)
“A vida é um trombone; se você não sopra, ele é inútil” (W.C. Ande)
“A vida é um violino, que você aprende a tocar em público” (Samuel B.)
“A vida é uma canção cuja letra foi escrita por Deus, cuja melodia é escrita por nós. Podemos fazer uma balada, uma peça clássica, ou um blues bem triste (Eleanor Willer)”
“A vida é uma simples letra de alfabeto; não tem nenhum sentido sozinha. Precisa fazer parte de frases” (Jewish Theological Seminary)
A vida tem paciência. Podemos não prestar atenção
ao que nos está sendo dito, podemos brincar na hora de coisas sérias,
mas a vida tem o tempo que precisa para nos ensinar.
A vida não se aborrece com alunos relapsos, como diz Williams. Tudo que a vida faz é repetir a lição.
Cometemos um erro, e não damos bola. A vida tampouco se preocupa. Apenas nos faz repetir este erro quantas vezes for necessário. Podemos nos desesperar, blasfemar, entrar em parafuso, mas, até aprender, continuaremos repetindo sempre a mesma lição. Não adianta prometer que não faremos mais isto. A vida quer ações, fatos. Não quer promessas. Só para de nos ensinar certa coisa quando aprendemos a melhor maneira de agir naquela situação.
A vida não se aborrece com alunos relapsos, como diz Williams. Tudo que a vida faz é repetir a lição.
Cometemos um erro, e não damos bola. A vida tampouco se preocupa. Apenas nos faz repetir este erro quantas vezes for necessário. Podemos nos desesperar, blasfemar, entrar em parafuso, mas, até aprender, continuaremos repetindo sempre a mesma lição. Não adianta prometer que não faremos mais isto. A vida quer ações, fatos. Não quer promessas. Só para de nos ensinar certa coisa quando aprendemos a melhor maneira de agir naquela situação.
Aceite os desafios. E não esqueça: existem momentos na vida em que
precisamos mais de bravura do que de prudência. Certas decisões
precisam ser tomadas no fogo da emoção.
Entretanto, nós estamos acostumados a dizer: “é preciso calma. Tenho que estar preparado para isto”.
Ninguém consegue se preparar direito para nada. Existe muita coisa que pode ser planejada, mas nem sempre é o melhor que a vida nos oferece. Uma aventura mágica – onde tudo conspira para nos ajudar a dar um grande salto sobre o abismo – sempre surge inesperadamente, e parte logo. Sua presença foi resultado de um trabalho invisível que realizamos, sem que nos déssemos conta. É pegar ou largar para sempre.
Claro que podemos cair no abismo. Mas o que, nesta vida, não é arriscado?
Entretanto, nós estamos acostumados a dizer: “é preciso calma. Tenho que estar preparado para isto”.
Ninguém consegue se preparar direito para nada. Existe muita coisa que pode ser planejada, mas nem sempre é o melhor que a vida nos oferece. Uma aventura mágica – onde tudo conspira para nos ajudar a dar um grande salto sobre o abismo – sempre surge inesperadamente, e parte logo. Sua presença foi resultado de um trabalho invisível que realizamos, sem que nos déssemos conta. É pegar ou largar para sempre.
Claro que podemos cair no abismo. Mas o que, nesta vida, não é arriscado?
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